A elaboração de cada performance, compartilhada/alimentada por todos os artistas do Coletivo, se baseia numa dinâmica de inclusão dos acontecimentos vividos e suscitados pela sua própria realização.
Minha direção do Coletivo consiste em potencializar a ação performática destacando seus contextos de realização: espaço físico, arquitetura, vida social, circunstâncias cotidianas, dimensões históricas e culturais dos lugares.
Encaro a performance como um campo de pesquisa sobre processos de diluição das fronteiras arte-vida, que colocam em jogo o próprio valor da arte na sociedade de consumo. Na primeira performance “Arte à Venda”, realizada dentro de uma piscina, se revelou o fio condutor desta pesquisa: as interações físicas e simbólicas corpo/água/espaço.
Eloísa Brantes