Líquida Ação : Maleabilidade da ação cuja forma depende do lugar/recipiente em que acontece. Ação hiper-sensível aos fluxos de tempo. Estado líquido da ação capaz de alterar nossa percepção dos meios físico, social e cultural.

Liquidação : Grande festa do consumo. Período de descontrole financeiro e excitação coletiva. Liquidez dos produtos pela redução do seu valor financeiro. Oportunidade de lucro imediato.

24 de agosto de 2011

Ouro Líquido - Mitolorgia Urbanas [Festival de Inverno de Ouro Preto 2011]



Após a realização de Mitolorgias Urbanas : águas férteis em três chafarizes barrocos no Rio de Janeiro (Prêmio Funarte Artes Cênicas na Rua 2009) o Coletivo Líquida Ação continua a série de Intervenções em fontes que - hoje secas - distribuíam água potável nas cidades, atuando no Chafariz do Largo de Marília / Ouro Preto - MG, com Mitolorgias Urbanas : Ouro Líquido, proposta realizada no Festival de Inverno de Ouro Preto em 2011.

O percurso da água atravessa as liras de amor à Marília, escritas por Tomás Antônio Gonzaga no séc.XVIII, quando o trabalho escravo de carregar água do chafariz até as casas era vital na cidade Vila Rica. Casais apaixonados, vinho, cravo, canela e sal grosso pontuam a presença da água em beijos líquidos. Na restauração efêmera do chafariz, pela performance site specific, a memória urbana é associada ao valor da água como ouro do século XXI.  


“ São estes os sítios?
São estes; mas eu
O mesmo não sou.
Marília, tu chamas?
Espera que eu vou.”

(Lira V . Marília de Dirceu – Tomás A. Gonzaga) 









Fotografias: Junior Godim e  Marcelo Tholedo - marcelor3g@gmail.com

23 de agosto de 2011

Oficina de Intervenção urbana - [ Festival de Inverno Ouro Preto]

A partir das interações corpo/espaço, a Oficina propôs diversas dinâmicas de movimentos individuais e coletivos como possibilidades de interferência cinética no cotidiano da cidade. Espaços tácteis, sonoros e visuais, utilizados como senso de orientação de deslocamentos corporais no meio urbano. Os contextos de espaço/tempo foram desenvolvidos como partes integrantes do corpo em ação.
Abaixo integrantes da oficina buscam uma sonoridade com o elemento balde. 

Na escada da Escola de Minas, composição produzida coletivamente pelos participantes da oficina. 

20 de agosto de 2011

Coletivo no GLOBAL WATER DANCE

Retirada de água da baía de Guanabara para sua despoluição simbólica. A reinvenção da linha do horizonte, pelo desenho dos baldes na areia, remete à mobilidade dos limites entre terra e água na construção do aterro do flamengo e em outras reformas urbanísticas do Rio de Janeiro. A poluição da água é invertida pelo seu transporte em baldes que deslocam a linha do horizonte. 

Interferência do Coletivo Líquida Ação, como convidado a participar, no evento Global Water Dance, promovido no Brasil pela Osdoisciadedança e realizado no aterro do flamengo em julho 2011. 











Fotografia: Jerôme Souty e Maurício Bispo